Saúde

Já pensou em ter um Encontro Consigo Mesmo?

Quando o mundo está doente, a solução é para dentro e permitir deixar sua vida fluir.
Segundo o relatório de 2024 da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental. Nos últimos tempos é comum, tantas queixas de insônia, alteração do apetite, agitação mental e aquela sensação que não vamos dar conta de tudo, mas isso não é normal. O Brasil ocupa o primeiro lugar quando o assunto é ansiedade e o quinto lugar em número de depressivos. Mas a nossa intenção aqui é apontar alternativas e soluções e uma delas é o ECoM.
O Encontro Consigo Mesmo (ECoM – Encounter Yourself em inglês), é um trabalho que traz à consciência diferentes partes, episódios ou fatos do nosso inconsciente que podem estar ocultos como uma estratégia de sobrevivência, para que possamos dar continuidade na nossa vida.
Acontece que experiências traumáticas não resolvidas, são as razões pelas quais enfrentamos tantas dificuldades para nos realizar, seja no trabalho ou nas relações interpessoais.
Para evitar sentir essas dores, com as quais não conseguimos lidar, desenvolvemos padrões de comportamento ao longo da nossa existência, que vão encobrindo o nosso verdadeiro eu, chamado de “Eu Saudável”. O objetivo desse método é trazer à luz esses traumas de maneira segura e gentil, para que possamos acolher essas dores, integrá-las ao nosso contexto atual e evoluir de forma saudável na vida.
Em Cuiabá um casal tem feito a diferença na vida de muitas pessoas com o ECoM. Ivanor Pliz e Juliana Gimenes de Freitas, ambos consteladores e terapeutas da identidade, certificados na Alemanha, conseguem um atendimento que une a real percepção do masculino e femino, em O Jardim 322.
Em uma sessão terapêutica, o ECoM começa com uma frase de intenção, algo que você queira trabalhar, expresso numa frase. Desta frase, serão escolhidas até 3 (três) palavras que serão ressoadas pelos participantes disponíveis para o trabalho, para compreender o que elas representam neste cenário. Esta percepção se dá através das sensações corporais, através do fenômeno chamado de ressonância.
“O ressoar é a capacidade que o hipocampo tem de acessar e transmitir informações. O hipocampo é uma formação pequena e curva no nosso cérebro, que desempenha um papel na organização e armazenamento de novas memórias, além de conectar certas sensações e emoções a essas memórias. E não tem nada haver com energia, nem espiritualidade ou mediunidade”, explica Juliana.
Nessa dinâmica é possível trazer ao consciente as memórias traumáticas implícitas que estão lhe impedindo de realizar essa sua intenção. Desta forma, é possível atualizá-las como fatos do passado, para que assim deixem de atuar no presente, te impedindo de viver o seu pleno potencial.
Esta auto descoberta normalmente ocorre ao longo de várias sessões, onde as várias camadas de proteção do inconsciente vão sendo retiradas de forma suave. Na medida em que a pessoa vai se fortalecendo dentro deste processo, ela desenvolve melhores condições de sentir, acolher e integrar suas dores e assim poder tornar a sua vida mais feliz e plena usufruindo de fato do seu Eu Saudável.
A IoPT é um método de autoconhecimento que traz ao consciente o inconsciente, de forma gentil e amorosa. Uma psique saudável precisa da verdade, pois por trás do trauma está a genuína felicidade.
Criador da abordagem
O alemão Franz Ruppert, desenvolveu a IoPT (Teoria e Terapia do Psicotrauma orientadas para a Identidade) é uma teoria na qual utiliza um modelo tridimensional da personalidade dividida pelo trauma (eu saudável, eu traumatizado e eu sobrevivente). Inicialmente foi denominada Constelação do Trauma, Constelação da Intenção e, depois, Constelação da Identidade, atualmente a sessão de IoPT é chamada de Encontro Consigo Mesmo (ECoM).
Ruppert é Professor de Psicologia na Universidade de Ciências Aplicadas em Munique, Alemanha. Obteve seu PhD em Psicologia Organizacional e do Trabalho na Universidade Técnica de Munique, em 1985. Leciona em muitos países e vem aprofundando seus estudos sobre os efeitos mais profundos do trauma. Também é autor de vários livros traduzidos em muitas línguas e escreveu: Simbiose e Autonomia nos Relacionamentos, publicado em português em 2012. Meu Corpo, Meu Trauma, Meu Eu, publicado em 2020. Quem sou eu numa sociedade traumatizada, publicado em 2021 e o livro Amor, desejo e trauma, publicado em 2022.

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