Saúde

Doe leite materno e proteja uma vida

Leite materno: o nosso primeiro alimento e essencial à saúde. Doar leite materno pode salvar vidas. Até os seis meses de vida do bebê, ele é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais da criança, sem ter necessidade de oferecer chás, sucos, outros leites ou qualquer outro tipo de alimento. Ele nutre, hidrata e melhora a saúde

De acordo com o diretor do Hospital Santa Helena, em Cuiabá, Marcelo Sandrin, em tempos de pandemia o estoque de leite materno tem diminuído. Há registro de redução no número de mães doadoras. “Mas nada, por enquanto, que prejudique alimento dos recém-nascidos, principalmente para os prematuros e/ou de baixo peso. Contamos com a boa vontade e o espírito de solidariedade das mães”, disse o médico.

Conforme ele, o número de partos é bem significativo. “Aumentou muito. Na sequência, serão mil partos. Mês passado foram realizados 980 entre parto normal e cesária. Consequentemente aumenta o número de doadoras em potencial”, comentou Sandrin.  Observou ainda que até o momento não há indicativo da transmissão do vírus pelo leite. “Obviamente que se isso ocorrer todo o leite deverá ser certificado. No entanto, as pessoas estão mais retraídas”.

O Drive Thru de Leite Materno, em anexo ao Hospital Santa Helena, é ponto de informação para gestantes e lactantes e, especialmente, de acolhimento de doações de leite materno. Todas as mães saudáveis que estejam amamentando podem doar. “Continua operando . Temos uma sala destinada à coleta individualizada com todos os cuidados que o momento requer. Um ritual de proteção para todas e todos para que não haja contaminação. As doutoras do peito explicam todos os procedimentos assépticos”, destacou o diretor do hospital.

Leite materno durante a pandemia

O número de mães doadoras de leite materno em Mato Grosso registrou queda, durante a pandemia do novo coronavírus. Nos primeiros cinco meses de 2020, cerca de 690 doadoras se apresentaram aos Bancos de Leite Humano para ajudar bebês prematuros e/ou de baixo peso internados em UTI Neonatal. O número de doadoras de leite materno sofreu queda de 5% em relação ao ano passado. O Ministério da Saúde informou que de janeiro a abril de 2020 o número de mulheres que se dispuseram a contribuir caiu de 61 mil para 58 mil. Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro apresentaram taxas de queda no banco de leite humano entre 25% e 50%.

O Brasil é referência mundial em doação de leite materno. Conta com a maior e mais complexa Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH) do mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) – fato que posiciona o país como referência internacional no processamento e doação de leite materno.

 

 

 

 

 

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