Saúde

A importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

Um mês de conscientização, informação e diagnóstico precoce. Essa é a campanha Setembro Dourado, uma iniciativa da Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), para combater a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes até 19 anos no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), até o fim de 2020 cerca de 8,4 mil pacientes serão diagnosticados com câncer infantojuvenil no país.

Com a pandemia do novo coronavírus, as ações serão feitas com distanciamento social e online. O principal objetivo do Setembro Dourado é conscientizar a população para os sintomas da doença.

Todos os anos, 12 mil crianças e jovens, até 19 anos, são diagnosticadas com câncer no Brasil. O montante representa de 1% a 3% de todos os casos de câncer diagnosticados no país, segundo o Inca.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o câncer infanto-juvenil, na maioria das vezes,  apresenta sinais e sintomas semelhantes a outras doenças comuns da infância. A recomendação é que os pais realizem consultas regulares com o pediatra.

“É fundamental que os pais e cuidadores realizem consultas pediátricas regulares com seus filhos, visando o diagnóstico precoce da doença e sejam encaminhados para os centros oncológicos pediátricos de referência, permitindo assim, melhor chance de cura, de sobrevida e de qualidade de vida do paciente e da família”, destaca a médica e presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Luciana Rodrigues Silva.

Nas crianças e adolescentes, os cânceres mais frequentes são as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas. No Brasil, assim como nos países desenvolvidos, o câncer representa a primeira causa de óbito por doença entre as crianças e adolescentes de 1 a 19 anos de idade. Segundo a SBP, o câncer infanto-juvenil, comparativamente com o do adulto, cresce quase sempre rapidamente, é geralmente mais agressivo, mas responde melhor à quimioterapia.

Faculdades de Medicina

De acordo com a presidente da SBP, a sensibilização dos gestores públicos é fundamental para a adoção de políticas públicas que aumentem a chance de detecção precoce da doença. “Nesse contexto, outra ação importante seria a inserção do ensino da oncologia pediátrica nas faculdades de medicina, bem como no ensino dos outros profissionais da área da saúde, considerando que no Brasil e no mundo, o câncer infanto-juvenil representa um problema de saúde pública pelo elevado índice de mortalidade, caso a doença não seja diagnosticada precocemente”. (Com informações Agência do Brasil)

 

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