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Professor cuiabano é adepto do ferreomodelismo

Adilson João Massoni  aproveita a quarentena para fomentar o hobby. Atividade é uma excelente opção para quem quer entreter a mente e desestressar

Em época de quarentena, enquanto algumas pessoas trabalham em esquema home office, uma boa parcela da população fica impossibilitada de atuar desta forma em razão da própria essência profissional. E para aproveitar o tempo ocioso neste período, muitos têm aderido a atividades prazerosas e reativado antigos hobbies, como o ferreomodelismo.

O trem elétrico é uma excelente opção para quem está na quarentena, procurando algo para entreter a mente e passar o tempo. É um hobby saudável, desestressa e ajuda neste momento tão delicado pelo qual todos estão passando.

Em Cuiabá, o professor universitário Adilson João Massoni, 48 anos, tem aproveitado o tempo para conciliar o trabalho com o ferreomodelismo. “Minha primeira compra nesta área foi em dezembro do ano passado, por conta do Natal. Tenho um filho apaixonado por trens, e o convenci a aderir ao ferreomodelismo”, diz Massoni, que possui duas locomotivas e seis vagões. “Tenho algumas construções e um projeto de maquete, e assim que terminar a quarentena quero voltar a mexer nela”, completa. “Esta paixão por construir e consertar as coisas herdei de meu pai. Estou construindo uma casa com contêineres em uma chácara, e boa parte dela foi feita por mim e meus pais, que têm mais de 80 anos. É lá que fica a maquete”, finaliza.

 O ferreomodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo. Por ser uma atração indoor, não está sujeita a intempéries, tem ganhado adeptos pelo Brasil e se popularizado entre os amantes de trens. Sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.

De norte a sul do Brasil, muitas pessoas têm se interessado pelos trens elétricos em miniatura, seja por pura diversão, hobby ou mesmo para preservar a memória ferroviária do país.

“Em tempos como estes, em que as famílias têm ficado em casa, é preciso arrumar algum hobby para distrair a mente. As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda a mais a paixão que muitos brasileiros têm pelos trens, sendo que muitos passam o hobby do ferreomodelismo para as futuras gerações”, diz Lucas Frateschi, diretor da Frateschi Trens Elétricos, empresa com sede em Ribeirão Preto, no interior paulista, que possui mais de 50 anos de atuação no mercado e é a única fabricante de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais na América Latina.

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