Educação

Projeto de pesquisa internacional em parceria entre a Universidade de Leeds, Unemat e o Ipam seleciona bolsistas

Oportunidade para biólogos, engenheiros florestais e afins.

O projeto “Seca Limite: Quantificando os limites de resistência hídrica de florestas na borda sul da Amazônia” está selecionando dois bolsistas, sendo um pesquisador e um assistente de pesquisa para atuar no projeto Seca Limite que inclui pesquisadores da Universidade de Leeds, Inglaterra; Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat); Universidade Federal do Pará (UFPA) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

Para concorrer é preciso enviar currículo no modelo lattes atualizado, até o dia 20 de outubro, para o e-mail: [email protected], incluindo os dados de contato para duas referências profissionais, destacando o assunto Seca Limite: Pesquisador ou Seca Limite: Assistente de Pesquisa. As entrevistas serão realizadas, em modo virtual, entre 30 de outubro e 3 de novembro.

As bolsas serão pagas pela Universidade de Leeds. O valor da bolsa pesquisador é de 9.100 reais mensais e da bolsa assistente de pesquisa 4.500 reais mensais. O período de concessão inicial da bolsa é de 12 meses podendo ser renovado até 36 meses.  Durante a semana os bolsistas ficarão baseados na sede do Ipam na Fazenda Tanguro. Durante estadia na Fazenda Tanguro, os bolsistas terão todas as despesas de alojamento e alimentação pagas pelo projeto. Nos finais de semana os bolsistas terão a opção de ficar em casa alugada pelo projeto na cidade de Canarana-MT. O projeto ainda disponibilizará 200 reais mensais de ajuda de custo para o seguro de vida obrigatório a ser contratado pelos bolsistas.

O pesquisador bolsista será responsável pela manutenção da coleta dos dados centrais do experimento e também pela manutenção da estrutura física do experimento.  O bolsista assistente de pesquisa fará parte da equipe que garantirá a coleta de dados no experimento e será subordinado ao pesquisador bolsista. Ambos serão supervisionados pelo professor titular no Departamento de Geografia da Universidade de Leeds e professor permanente dos Programas de Pós-graduação em Ecologia e Conservação (PPGec) da Unemat, professor David Galbraith.

Os bolsistas selecionados iniciam os trabalhos junto ao projeto no dia 15 de novembro.

Pesquisador Bolsista

Pesquisador Assistente

Projeto Seca Limite

É um projeto internacional de grande escala, com financiamento inicial de quatro anos. O projeto é uma parceria entre a Universidade de Leeds, na Inglaterra, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e o IPAM, e tem como objetivo avaliar os impactos da seca no funcionamento das florestas da borda sul da Amazônia. Para atingir estes objetivos, será instalado um experimento de seca em uma área de floresta primária no extremo sul do Bioma Amazônia, próximo à borda com o Bioma Cerrado. Uma vez instalado, o experimento servirá como um laboratório natural para coleta de um leque extenso de dados climáticos, ecológicos e ecofisiológicos que alimentará inúmeras dissertações de mestrado e teses de doutorado de alunos da Unemat, da Universidade de Leeds e de outras universidades e instituições parceiras. Os resultados poderão embasar atividades de reflorestamento com árvores nativas e contribuirão com importantes informações sobre como as mudanças no clima estão impactando os estoques de carbono nas florestas. As parcelas já foram instaladas e os primeiros dados começarão a ser coletados ainda em 2023. O experimento de exclusão de chuva começará em janeiro de 2025, após um período de coleta de dados de um ano antes da exclusão. O pesquisador coordenará uma equipe local que será responsável pela coleta contínua de dados e pela manutenção do experimento.

São pré-requisitos para concorrer à bolsa

Pesquisador: Ter, no mínimo, mestrado nas áreas e.g. ecologia, engenharia florestal e biologia além de ter defendido dissertação ou tese em assunto que englobe um ou mais itens que serão medidos e coletados no projeto Seca Limite; experiência comprovada na gestão de projetos que envolvam ampla coleta de dados ecológicos/biológicos; familiaridade com o uso e manutenção de instrumentação científica e.g. datalogger, estação meteorológica, câmara de Scholander, entre outros; capacidade para coordenar uma equipe e, para isso, precisa ter ótimas relações interpessoais, uma vez que interagirá com assistentes de campo, técnicos operacionais, pesquisadores e visitantes e com a equipe de administração do IPAM; e ser proativo e resolver problemas com agilidade.

Assistente de pesquisa: Ter, no mínimo, graduação em e.g. ecologia, engenharia florestal e biologia; experiência na coleta de dados ecológicos/biológicos ou, preferencialmente, ecofisiológicos; familiaridade com o uso e manutenção de instrumentação científica e.g. datalogger, e estação meteorológica; ótimas relações interpessoais, uma vez que interagirá com o pesquisador chefe do projeto, técnicos operacionais, pesquisadores, visitantes e com a equipe de administração do IPAM.

 

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