Economia

A expansão do comércio online no país e seus desafios

Desde o início da pandemia do coronavírus, as compras pela internet aumentaram 80% no Brasil em comparação ao mesmo período de 2019. Com as dificuldades que os pequenos empresários têm enfrentado vender produtos por meio do comércio eletrônico foi a alternativa que muitos encontraram para não fechar as portas definitivamente. Para se ter uma ideia, a adesão de lojas às vendas online cresceu muito além do esperado. Segundo a Associação Brasileira de Comércio eletrônico (ABComm), antes da covid-19 a estimativa era a abertura de 60 mil novas lojas virtuais em seis meses, mas entre março e setembro foram registradas mais de 135 mil. De acordo com o diretor da ABComm, Fábio Fialho, o perfil de consumidores também foi ampliado. “Além das pessoas acima dos 55 anos, a gente teve um crescimento das pessoas que tinham certa desconfiança ou não viam uma necessidade de compra online”, diz.

Para evitar sair de casa, a professora aposentada Arilda Maria de Souza, decidiu fazer compras online: “Eu comecei assim: muito devagar, compra de frutaria”. Com o tempo, a variedade de produtos foi aumentando e a experiência ficou interessante. “Quando eu sabia que ia chegar eu já avisava o porteiro. Dizia: Olha! Vai chegar um livro pra mim. Então, logo que chegava ele me avisava. Iá no elevador para não descer. Eu pegava aqui. É muito bom você abrir e sentir o que você comprou. E que comprou e chegou né?”, conta.

Transporte de encomendas

Um dos desafios que as vendas online trazem é o envio das encomendas. O custo do frete e o prazo estão entre as questões que levam consumidores a repensarem a viabilidade de determinada compra. Na hora de contratar uma empresa de transporte de encomendas, empresários também avaliam as opções: Correios ou transportadoras? A diferença está no destino: os Correios, por serem uma empresa pública e têm o dever de entregar correspondências e mercadorias em qualquer lugar do Brasil. “Não há distinção entre os grandes centros e os cantões do país. Inclusive nas regiões em que os operadores privados não têm interesse econômico em operar”, explica o presidente dos Correios, Floriano Peixoto Vieira Neto.

Como os Correios estão em todos os municípios do país, a empresa é utilizada também na prestação de outros serviços, entre eles, o ‘Limpa Nome’, destinado a quem está inscrito na base de dados de inadimplência do Serasa.

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