Cidades

Projeto Agrofamiliar visa promover o desenvolvimento dos municípios ampliando as cadeias produtivas

Iniciativa coordenada pela AMM será implantada nos municípios do Vale do Rio Cuiabá

Para tratar sobre o projeto Agrofamiliar, que será desenvolvido nos municípios de Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia e Planalto da Serra, reuniram-se na Associação Mato-grossense dos Municípios  – AMM, no último dia  21, com o presidente Neurilan Fraga, os prefeitos Osmar Fronner de Mello, Marilza Augusta de Oliveira e Natal Alves Assis, além do presidente da Empaer, Renaldo Loff, o consultor Almir Ferro, e secretários municipais de Agricultura.

O objetivo da iniciativa é promover o desenvolvimento dos municípios, ampliando as cadeias produtivas, com assistência técnica, investimentos e melhores condições para as comunidades rurais. Os trabalhos serão coordenados pela AMM, em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural-Empaer, além de parcerias locais com as Câmaras Municipais, Conselhos, Cooperativas e Sindicatos rurais.

Os gestores também se reuniram com  o vice-governador, Otaviano Piveta, para apresentar a proposta. Na ocasião, ficou definido que em agosto será realizado um encontro com a participação do Intermat, Incra, Sema e outros órgãos para discutir a implantação do projeto.

O Agrofamiliar vai incentivar o desenvolvimento da agricultura familiar, beneficiando 2.379 produtores de 56 comunidades, em 14 assentamentos nos municípios de Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia e Planalto da Serra. Nesses municípios se concentram as cadeias produtivas da pecuária de leite, fruticultura, apicultura, piscicultura, mandioca e turismo rural.

O presidente da AMM, Neurilan Fraga, enalteceu a importância do projeto, que representa um marco no desenvolvimento dos três municípios da região do Vale do Rio Cuiabá. Ele destacou  o desenvolvimento regional, por meio de ações que visam a melhoria da qualidade de vida da população. “Os municípios já foram visitados por equipes da Empaer que deram início a um diagnóstico das cadeias produtivas vocacionadas e de maior importância econômica”, disse. Foram observadas as características geográficas dos municípios, as cadeias produtivas, além de uma revisão dos itens relacionados ao censo agropecuário e ao plano estadual de desenvolvimento rural e sustentável da agricultura.

Neste projeto a finalidade é o desenvolvimento integrado com os municípios em benefício das comunidades tradicionais e assentamentos. A responsabilidade é das prefeituras, por meio das secretarias de Agricultura.

O consultor para o projeto, Almir Ferro, explicou que além da capacitação é necessário incentivar o turismo rural com assistência. Foram definidas propostas e ações como a capacitação, assistência técnica e a implantação de algumas agroindústrias nos municípios. Ele informou ainda que a aquisição de equipamentos para os produtores rurais é um dos requisitos. Para as áreas de produção de frutas, legumes e verduras, há o projeto de irrigação de um hectare de cada unidade produtiva.

Em relação à cadeia do leite, que é muito forte, ficou definida a recuperação e a formação de três hectares de pastos e também equipamentos, ordenhadeira, picadeira, além de um biodigestor e a disponibilidade de matrizes de leiteira de alta produtividade. “Através do projeto é possível elevar a produção de leite em mais de 1.800 litros por ano, com o fomento do melhoramento genético do rebanho. Outro foco é a piscicultura com a instalação de tanques escavados para a criação de peixes, a construção de um viveiro com capacidade para a produção de 67 toneladas de pescado por ano”, explicou.

Serão levados em consideração os seguintes aspectos: população, características geográficas, extensão territorial, vegetação, flora, unidades de conservação, bacia hidrográfica, solo, clima e regime pluviométrico de cada município.

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