Cidades

A tendência do cardápio eletrônico

Uma recente pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel, no segundo semestre de 2022, mostrou que 38% dos estabelecimentos adotam o QR Code e 25% estão em implantação/pretendem adotar cardápios virtuais, enquanto 11% já tiveram, mas deixaram de utilizar após o fim das restrições impostas pela pandemia.

O assunto voltou a ser debatido depois a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou, recentemente, uma lei que obriga que os estabelecimentos disponibilizem o cardápio impresso aos clientes, o Estado de Minas Gerais e a Capital Federal, Brasília também discutem o tema.

“O cardápio via QR Code já era uma tendência antes da pandemia e ganhou força com ela, assim como aconteceu com o delivery de comida. Os bares e restaurantes são quem melhor conhecem seus consumidores, entendem seus hábitos e preferências. Por isso, é descabida essa tentativa de impor uma obrigação de ter menus impressos nos restaurantes”, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

Em Cuiabá, onde há um público mais conservador, a maioria ainda opta pelo bom e velho cardápio impresso, confirmando a segunda parte da pesquisa, que aponta que entre os motivos para não adotar, o mais citado é a exigência dos clientes pelo cardápio físico (40%), mais vendas quando o atendimento é feito pelo garçom (25%) e dificuldade dos clientes em fazer pedidos usando o cardápio por QR Code (21%).

A Presidente da Abrasel-MT, Lorenna Bezerra destaca que cabe a cada estabelecimento avaliar com que tipo de serviço prefere trabalhar. “Existem os estabelecimentos mais modernos, bem como o perfil do público, e esses vão gostar de cardápio em QR Code, já que o cliente prefere coisas mais tecnológicas. Mas existem outros públicos, os mais conservadores, que vão querer o cardápio impresso. Então, isso cabe a cada operação decidir como é que fica melhor e o que se encaixa ao seu modelo de negócio”.

A pesquisa da Abrasel também ouviu os empresários em relação às vantagens do cardápio eletrônico: só 13% apontaram a substituição dos garçons, bem atrás de agilidade pra atualização (54%), apresentação mais atrativa dos itens (42%) e redução dos custos de produção (39%).

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