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Vozes da Venezuela

A minha fala na Universidade Rafael Urdaneta da Venezuela para estudantes do curso de doutorado centrou-se na inclusão no mundo público micro (familiar) para o mundo público e privado macro (estado).

Centrei nas mulheres de minha vida por conta do falecimento do meu pai, grande comerciante e fazendeiro em Barra do Bugres, que morreu num trágico acidente, quando vinha para Cuiabá, em que eu estava presente e sentado no seu colo. Com isso fui criado por mãe, avó e uma tia, que tinha verdadeiro orgulho da função pública, defendia o setor bravamente.

Quando estudante de graduação em Economia estagiei no CEAG/MT, atualmente SEBRAE/MT, órgão em que pude conhecer o corpo das micro,  pequenas e médias empresas no Brasil. Hoje presido o Conselho Fiscal do SEBRAE/MT.

Transitei pelas mais diversas experiências públicas no campo da educação, trazendo sempre a experiência pública e privada.

Na oportunidade enviei um recado para o BID – BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO, que concedeu a bolsa para que que todos nós da América Latina fizéssemos o mestrado na FEA/USP em Economia Regional e Urbana, fornecendo inclusive livros produzidos por pesquisadores da FEA/USP, e aqui um parênteses, nunca mais em minha vida vi algo igual, o acompanhamento era uma coisa incrível, maravilhosa a metodologia, livre, e fazíamos pensar as cidades.

O BID – BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO poderia fazer uma pesquisa sobre o resultado do investimento realizado. É um órgão que gostaria de voltar a ter contato para conhecer o trabalho atual. É muito importante como agente de desenvolvimento.

Abordei a experiência com editoração e gestão em uma universidade pública. Tudo muito superficial, pois há muita coisa para ser discutida.

 

Sugeri o caráter republicano, o fortalecimento da educação e a permanente integração da universidade com as empresas, as famílias e os governos, ao lembrar que precisamos fazer mais trabalhos conjuntos, e propus a realização de uma coletânea sobre países da América Latina.

Torço para que algum dos nove países presentes nesse seminário se interesse. Que venham outros encontros. Falei em portunhol, e espero ter sido entendido na essência.

A América Latina é a minha grande esperança, e a Venezuela uma voz a clamar pelo fortalecimento da democracia. Vozes da Venezuela. Vamos aguardar os resultados.

*Fernando Tadeu de Miranda Borges é vice-presidente do CORECON/MT

 

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